E quando a limonada antropológica azeda?

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Organizadores: Rodrigo Toniol e Soraya Fleischer
 
Sinopse: A ideia deste novo livro surgiu no período de isolamento social decorrente da pandemia de covid-19. Naquele período, nos deparávamos com os imensos desafios para a continuidade de nossas próprias pesquisas, planejadas a partir do trabalho de campo presencial, e as de nossos estudantes de pós-graduação que, com prazos apertados, necessariamente tiveram que adaptar o que haviam planejado. Talvez por parecer, durante a pandemia, que a experiência do trabalho de campo face a face estivesse tão distante que nos vimos empenhados em refletir sobre método, por saudade, ceticismo ou por uma demanda prática de revermos nossas possibilidades. Optamos por realizar uma chamada ampla e aberta de contribuições, divulgada fartamente, sem qualquer especificação sobre temas e lugares de pesquisa O resultado da seleção dos textos o leitor encontrará nestes oito capítulos deste livro.
 
“Os outros agora somos nós. Os objetos são sujeitos (na verdade nunca deixaram de sê-lo) e contestam as verdades cristalizadas de um mundo acadêmico em desconstrução (ou em ruínas?). Nada de exotismo, objetificação ou empatia quanto aos problemas de pesquisa. Aqui, as experiências etnográficas incomodam, torcem, perguntam, negam aquilo que poderia ser pensado, nas teorias clássicas, como dado. As fronteiras estão borradas. Não há necessariamente um lado. Os conflitos ontológicos, epistemológicos e políticos emergem em diferentes posições. Em tempos pandêmicos e de inúmeros conservadorismos, antropologias outras vão sendo tecidas, entre mundos, impelindo as pesquisas a apresentarem visões caleidoscópicas que não oferecem soluções fáceis. Entre teoria e prática, os textos refletem sobre estratégias de trabalho de campo, negociações com os anfitriões e interlocutores, dilemas entre posições políticas, riscos e contágios não previstos.
Como fazer? Nunca existiu receita, mas o gosto pode ser prazeroso ou azedo...”
- Silvana de Souza Nascimento

Sobre os organizadores: Rodrigo Toniol é antropólogo, professor do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena do grupo de pesquisa Passagens.
Soraya Fleischer é antropóloga, professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. Co-coordena o Coletivo Antropologia e Saúde Coletiva (CASCA) e o Mundaréu, um podcast de divulgação científica da área. https://mundareu.labjor.unicamp.br/


Com textos de: Tiago Nogueira Hyra e Chagas Rodrigues, Tadeu Lopes Machado, Stephania Gonçalves Klujsza,  Natânia Lopes, Karina Kuschnir, José Miguel Nieto Olivar, Jaqueline Ferreira, Guillermo Vega Sanabria, Clarice Cohn e Pedro Paulo Gomes Pereira.
 
DADOS DO PRODUTO

título: E quando a limonada antropológica azeda?
Organizadores: Rodrigo Toniol e Soraya Fleischer
isbn: 9786557781227
idioma: Português 
encadernação: Brochura
formato: 16 x 23
páginas: 196
ano de edição: 2023
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